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Ciro acusa Lula de corrupção e vira alvo de ação judicial

Declarações recentes de Ciro Gomes (PDT) sobre o presidente Lula (PT) motivaram uma reação judicial do Governo Federal. A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma interpelação contra o ex-ministro após a divulgação de vídeos nas redes sociais em que ele acusa Lula de envolvimento em esquemas de corrupção.

O processo, que tramita na 11ª Vara Federal no Ceará, busca esclarecimentos sobre falas em que Ciro associa o presidente a supostos crimes como peculato e corrupção passiva. As críticas giram em torno do programa de crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada, chamado de “Crédito do Trabalhador”. Segundo Ciro, a ferramenta teria favorecido bancos e beneficiado Lula por meio de pagamento de propinas.

Ciro disse ainda que o governo teria disponibilizado dados de programas sociais, como aposentadorias, auxílios e o Bolsa Família, ao setor financeiro. O intuito seria beneficiar instituições bancárias.

Ciro acusa Lula de corrupção e vira alvo de ação judicial
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

Além disso, o ex-ministro retomou suspeitas relacionadas ao escândalo do Mensalão, ocorrido durante o primeiro mandato de Lula e que completa 20 anos em 2025. Em sua fala, ele sugeriu que o presidente teria se beneficiado financeiramente à época.

A Justiça estabeleceu prazo para que Ciro apresentasse sua versão dos fatos, encerrado no dia 2 de junho. Sem manifestação até o momento, o pedetista poderá responder judicialmente por calúnia, caso o processo avance.

Perseguição Política

No último sábado (07/06), o ex-ministro se manifestou publicamente sobre a interpelação. Em vídeo publicado em suas redes, afirmou estar sendo vítima de um processo de perseguição judicial, utilizando o termo lawfare para descrever o que considera o uso político do Judiciário por parte do governo para prejudicar ou desestabilizar um oponente.

“O maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, do alto da sua covardia, entra nesse jogo judicial na tentativa de me calar”, afirmou. Ele também contestou o uso da interpelação judicial, alegando que a ferramenta o impede de apresentar provas em sua defesa.

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