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CMFor analisa denúncias e possível cassação de Inspetor Alberto

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) anunciou que está ciente das denúncias feitas contra o vereador Inspetor Alberto (PL) e encaminhou os casos à Procuradoria Jurídica para análise detalhada. As acusações envolvem infrações ético-disciplinares e uma solicitação formal pela cassação do mandato do parlamentar.

O episódio ganhou destaque após a divulgação de um vídeo no último dia 27 de outubro, no qual o vereador aparece fazendo ameaças enquanto segura um porco pelas orelhas, em um ato associado ao então candidato à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão (PT). O gesto foi condenado por eleitores e outros membros da política, sendo interpretado como maus-tratos a animais.

Em resposta ao ocorrido, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará (CRMV-CE) formalizou uma denúncia e, como resultado, a Polícia Civil iniciou um inquérito para investigar o caso. A assessoria de comunicação do CRMV-CE, ao ser consultada, informou que o processo segue sob segredo de justiça.

CMFor analisa denúncias e cassação de Inspetor Alberto
Foto: Érika Fonseca / CMFor

O pedido de cassação do vereador foi protocolado por um grupo de vereadores da oposição, incluindo Gabriel Biologia (Psol), Adriana Almeida (PT) e Adriana Gerônimo (Psol), com o apoio de diversas autoridades estaduais e federais. Em paralelo, o deputado federal Célio Stuardat (PSD) compartilhou um abaixo-assinado, solicitando a perda do mandato de Alberto.

Esse abaixo-assinado traz três principais propostas: a cassação do mandato do vereador na Câmara Municipal de Fortaleza, o pedido de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) junto ao Ministério Público Eleitoral para impedir sua diplomação e a aprovação do projeto de lei Nº 3869/2024, que visa barrar a posse de pessoas condenadas por maus-tratos a animais em cargos públicos.

De acordo com a CMFor, o caso será encaminhado ao Conselho de Ética, que irá avaliar a admissibilidade das denúncias. Isso ocorrerá após a conclusão da análise pela Procuradoria Jurídica.

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