Nesta quinta-feira (16/02), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o novo aumento do salário mínimo para R$ 1.320 a partir do dia 1º de maio. Na ocasião, o gestor também informou que aqueles que recebem até R$ 2.640 estarão isentos da declaração do Imposto de Renda (IR).
Segundo a declaração do chefe do Executivo Nacional, a política federal de reajustes levará em conta a reposição inflacionária e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “O salário mínimo terá, além da reposição inflacionária, o crescimento do PIB. Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. Ou seja, é importante que ele cresça 5%, 6%, 7% e que você distribua isso com a sociedade”, disse.
Em relação ao IR, o intuito é que a faixa de isenção chegue a R$ 5 mil mensais sendo conduzida de forma gradativa. A promessa foi feita por Lula ainda durante a sua campanha, mas não ficou claro como essa medida seria implementada, o que abriu precedentes para que a população compreendesse que a definição do novo limite da isenção seria estipulado de imediata.
Entenda o cálculo
Configura-se como baixa renda famílias onde cada pessoa da casa recebe até meio salário mínimo. Dessa forma, com o aumento do salário, a metade ficará no valor de R$ 660 para cada membro do grupo familiar.
Supondo que uma família de cinco pessoas tenha como renda bruta o valor de R$ 2.640 vindo de um único provedor, o valor individual de cada componente será de R$ 528. Nesse caso, o grupo familiar enquadra-se como baixa renda e o trabalhador responsável pela família precisará declarar o imposto de renda.