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Combate a fraudes reduz pagamento de seguros DPVAT no Ceará, diz seguradora

O número de indenizações pagas pelo seguro DPVAT no Ceará diminuiu 21,7% no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a Líder-DPVAT, que administra o seguro, a queda na quantidade de indenizações está ligada ao combate a fraudes e ações de prevenção de acidentes no trânsito. A Delegacia de Acidentes de Trânsito do Ceará investiga neste ano pelo menos 40 suspeitos de fraude no seguro.

No total, de janeiro a julho deste ano, foram pagas 16.379 indenizações, enquanto que no ano passado o número de indenizações somou 19.936. Devido aos menores pagamentos, o DPVAT ficou mais barato em 2017

Apesar da redução no número total de indenizações pagas, os dados ainda apontam crescimento em indenizações por morte, que registraram aumento de 61,48% em relação aos primeiros seis meses de 2016. No total, foram 1.358 indenizações pagas para herdeiros de vítimas fatais.

De acordo com os dados, o Ceará lidera o ranking de indenizações por invalidez permanente no Nordeste, com 14.070. Pernambuco, o segundo colocado, registrou 8.704 indenizações do invalidez pagas no período. O estado aparece em segundo lugar no número de indenizações por morte e reembolso de despesas médicas e hospitalares, 1.102 e 951, respectivamente.

Segundo Ismar Tôrres, diretor-presidente da Seguradora Líder-DPVAT, a análise das estatísticas do DPVAT pode contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes mais efetivas. “Seguindo as tendências dos anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das indenizações, 74%, apesar de representar apenas 27% da frota nacional. E os acidentes estão concentrados em um público muito jovem, entre 25 e 34 anos”, ressalta.

Vítimas

Assim como nos últimos anos, a maior incidência de indenizações pagas, no primeiro semestre de 2017 no país, foi para vítimas do sexo masculino (um total de 75%). Nesse período, a faixa etária mais atingida foi a de 18 a 34 anos, um total de 94.167 mil indenizações. No período analisado, os motoristas (58%) foram as principais vítimas. Em indenizações fatais, eles representaram 56% das indenizações pagas e 57% em acidentes com sequelas permanentes.

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