A Notícia do Ceará
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Comércio cearense supera níveis de emprego pré-pandemia

O comércio no Ceará ultrapassou os níveis de emprego registrados antes da pandemia de Covid-19. Em 2022, o setor comercial empregou 282,2 mil pessoas, superando os 271,3 mil empregos de 2019. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Anual de Comércio (PAC).

O comércio varejista, responsável pela maior parte dos empregos no setor, empregou 211 mil pessoas em 2022. Apesar de uma leve diminuição em relação ao ano anterior, quando o varejo empregava 221,7 mil, ele continua a ser o principal setor do comércio no Ceará, representando 74,8% do total de empregos.

Comércio cearense supera níveis de emprego pré-pandemia
Foto: Ascom IDT

Em contraste, o comércio por atacado viu um crescimento, empregando 46,3 mil pessoas em 2022. Esse número não só ultrapassou o recorde anterior de 2014, como também refletiu um aumento de 2,0 pontos percentuais em relação a 2021, com uma elevação de 13,9% no número de empregos.

Destaques

O comércio de veículos, peças e motocicletas se destacou, empregando 24,8 mil pessoas e representando 8,8% do total de empregos no setor. Esse segmento teve um desempenho melhor em comparação com 2020 e 2021, se aproximando dos níveis observados em 2013.

Em termos de receita, o setor comercial do Ceará obteve R$ 149,2 bilhões em 2022, gerados por 42.190 Unidades Locais (ULs). O comércio varejista contribuiu com R$ 79,2 bilhões, seguido pelo atacado com R$ 55,6 bilhões e o setor de veículos, peças e motocicletas com R$ 14,3 bilhões.

Os salários também acompanharam a recuperação, subindo de 1,4 para 1,5 salário mínimo. O setor de atacado ofereceu os salários mais elevados, com média de 1,9 salário mínimo, enquanto os segmentos de veículos e varejo apresentaram salários médios de 1,7 e 1,2 salário mínimo, respectivamente.

Posicionamento regional e nacional

No Nordeste, o Ceará ocupa o terceiro lugar em termos de receita bruta do comércio, ficando atrás da Bahia e de Pernambuco com contribuições de 26,8%, 19,8% e 14,3%, respectivamente. Embora tenha havido uma pequena queda em relação a 2021, Maranhão e Rio Grande do Norte aumentaram suas participações para 11,7% e 6,4%, respectivamente.

Em âmbito nacional, o Nordeste manteve sua contribuição de 14,5% para a receita bruta de revenda do comércio em 2022, mantendo o índice de 2021. Entretanto, a participação regional foi reduzida em 0,7 pontos percentuais em relação a 2013. O Ceará, em particular, viu sua participação cair de 14,9% para 14,3% desde 2013.

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