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Comissão discute destino das barracas de praia em Aracati

A Comissão de trabalho criada para solucionar o problema das barracas da praia de Canoa Quebrada, localizadas na área de falésias, se reuniu na última segunda-feira, naquele município, para discutir soluções, de forma mais rápida e eficaz, para os estabelecimentos comerciais.

A comissão foi criada em novembro passado através do decreto estadual Nº 35.768, assinado pelo governador Elmano Freitas, com o objetivo de examinar o caso e propor solução para o conflito relativo à alocação na orla de Canoa Quebrada de barracas ou de espaços reservados à comercialização de alimentação.

Existe um processo que se arrasta há mais de 20 anos, que prevê a retirada das barracas. Os estabelecimentos ocupam áreas protegidas ambientalmente, mas também geram empregos e têm papel importante para o turismo local. A comissão constituída deve encontrar uma solução que contemple tanto a questão da preservação ambiental, quanto o sustento dos que dali tiram o sustento.

A comissão de trabalho é formada por representantes da Prefeitura do Aracati, Casa Civil, Secretaria do Turismo (Setur), Superintendência Estadual do Meio-Ambiente (Semace) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Participaram da reunião na última segunda-feira os representantes da Prefeitura, Ministério Público, ABAC (Associação dos Barraqueiros de Canoa Quebrada Aracati-CE), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Advocacia-Geral da União (AGU), além do Secretário Executivo do Turismo do Estado, Jonas Dezidoro e do Deputado Estadual Guilherme Bismarck (PDT).

Segundo Guilherme Bismarck, a reunião serviu para que todos tivessem suas falas ouvidas e dúvidas respondidas sobre esse processo que já acontece há 22 anos. “A ideia principal é que ao longo dos trabalhos as decisões sejam tomadas em conjunto até a retirada dos empreendimentos da área de preservação para sua realocação em uma área ambientalmente e financeiramente viável”, explicou o parlamentar.

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