Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira (20/05) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os preços de produtos como batata, banana, laranja e melancia estão em queda nas centrais de abastecimento do país. Baseando-se nos preços praticados no atacado, o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) indica que o preço da batata registrou uma queda pelo segundo mês consecutivo em comparação com os meses de março e abril, apesar da menor oferta do produto no mercado.
De acordo com a Conab, essa redução aconteceu em resposta à diminuição da demanda pela batata. Conforme a Companhia, esse comportamento não se repita em maio, em consequência do “período de entressafra do tubérculo, uma vez que há uma tendência de o pico da safra das águas ter passado”. Aliado a isso, a Conab ressalta que “a safra da seca/inverno ainda não se apresenta suficientemente forte para pressionar as cotações para baixo”.
O cenário de preço menor também se aplica à banana, devido ao aumento da oferta da fruta no país. Em se tratando dos preços da laranja e da melancia, a redução está relacionada à questão climática, uma vez que é comum observar uma queda na demanda por essas duas frutas nos dias de frio, o que acaba pressionando os preços para baixo.
A cebola tem apresentado aumento de preços desde outubro do ano passado, com exceção do mês de janeiro, quando houve uma queda. A Conab explica que essa descentralização de oferta geralmente resulta em uma queda nos preços, uma vez que os custos de transporte acabam sendo mais baixos.
O aumento na quantidade de tomate enviada aos atacados do país em abril, em comparação com o mês anterior, não foi suficiente para reduzir os preços. Isso também se explica, assim como no caso da cebola, pelo fato de a produção estar na entressafra. Além disso, a safra de verão ainda não foi compensada, no início da safra de inverno.
Frutas
No caso das frutas, o boletim registrou aumento nos preços da maçã e do mamão, esse último com exceção nas áreas produtoras da Região Sudeste. “Já a maçã fuji teve uma colheita lenta devido às chuvas na Região Sul, que prejudicaram os pomares em março e abril, principalmente no estado gaúcho”, explicou a Companhia.
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