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Confiança do Consumidor em Fortaleza aumenta 3,6%, Indicando Percepção Positiva da Economia.

Foto: Internet

 

Segundo os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), a cidade de Fortaleza registrou um aumento de 3,6% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) durante o período de julho a agosto de 2023. O índice subiu de 115,2 pontos para 119,4 pontos na medição atual, indicando uma melhora na percepção dos consumidores em relação à economia.

O ICC é composto por dois componentes: o Índice de Situação Presente (ISP) e o Índice das Expectativas Futuras (IEF). Ambos os componentes apresentaram incremento positivo no período em questão. O ISP registrou um aumento de 7,4%, passando de 100,3 pontos no bimestre maio/junho para 107,8 pontos. Já o IEF teve um crescimento de 1,6%, saindo de 125,2 pontos no último bimestre para 127,2 pontos.

A pesquisa também mostrou que a melhora do indicador de confiança está relacionada com a percepção mais positiva dos consumidores em relação à economia nos próximos meses. Cerca de dois em cada três consumidores (66,6%) acreditam em uma melhoria no cenário econômico nacional nos próximos doze meses, superando o resultado registrado no bimestre maio/junho, que foi de 60,8%.

Outro ponto que contribuiu para o aumento do ICC foi a percepção da situação financeira atual dos consumidores. De acordo com o estudo, 69,5% dos entrevistados consideram que sua situação financeira está melhor ou muito melhor do que há um ano. Além disso, as expectativas em relação ao futuro são ainda mais otimistas, com 85,2% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.

Quanto à intenção de compra, o estudo revelou que 36,3% dos consumidores manifestaram a pretensão de realizar compras no bimestre julho/agosto. Embora o índice tenha sofrido uma redução de 3,9 pontos percentuais em relação ao fechamento do primeiro semestre, é importante notar que ainda há um interesse considerável por bens de consumo duráveis.

Dentre os itens mais procurados, destacam-se os televisores, citados por 21,9% dos entrevistados, seguidos por artigos de vestuário (20,9%), móveis e artigos de decoração (19,5%), geladeiras e refrigeradores (19,4%), calçados (17,3%) e aparelhos de telefonia celular e smartphones (17,0%).

O perfil do consumidor que tem maior propensão ao consumo é predominantemente masculino (50,9% de resposta afirmativa), com idade entre 18 e 24 anos (54,1%), e pertencente ao estrato com renda familiar acima de dez salários-mínimos (75,2%).

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