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Confiança do consumidor sobe novamente e alcança maior patamar desde 2024

O comportamento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em novembro voltou a indicar melhora no sentimento das famílias. O indicador avançou 1,3 ponto na comparação com outubro, já com ajuste sazonal, e atingiu 89,8 pontos, o maior resultado desde dezembro de 2024. Considerando as médias móveis trimestrais, houve incremento de 1,2 ponto. Os dados foram recolhidos entre os dias 1º e 18 de novembro.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o terceiro mês seguido de avanço aponta para “uma trajetória de recuperação gradual”. Isso se deve à disseminação de melhora nas percepções entre todas as faixas de renda.

No detalhamento dos componentes, chama atenção o desempenho do Índice de Situação Atual (ISA), que aumentou 1,8 ponto e chegou a 84,8 pontos. Este é o patamar mais alto desde dezembro de 2014. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, subiu um ponto e alcançou 93,8 pontos.

Confiança do consumidor sobe novamente e alcança maior patamar desde 2024
Foto: Reprodução

“A melhora da confiança nos últimos meses reflete a manutenção de um mercado de trabalho forte e, principalmente, o recente alívio da inflação. Apesar dos sinais positivos, a persistência de juros altos pode alterar essa dinâmica ao frear a economia, e pelo contexto de elevado endividamento e inadimplência das famílias”, avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV.

Ainda dentro da pesquisa, as avaliações sobre o ambiente econômico e financeiro também registraram variações. A percepção atual sobre a economia local subiu 0,3 ponto, atingindo 95,8 pontos, enquanto a análise da situação financeira das famílias avançou 3,3 pontos, para 74,1 pontos.

Nas expectativas, houve queda de 2,2 pontos para a economia local nos próximos meses, atingindo 104,7 pontos, e aumento de 3,2 pontos para a situação financeira futura das famílias, chegando a 92,9 pontos. O ímpeto de compras de bens duráveis aumentou dois pontos, alcançando 84,6 pontos.

Em relação às faixas de renda, o levantamento mostra que a melhora foi generalizada. Entre consumidores com renda mensal de até R$ 2.100, o ICC cresceu 3,6 pontos e chegou a 86,2 pontos. No grupo que recebe entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800, houve avanço de 4,2 pontos, totalizando 92,8 pontos. Já na faixa entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600, o indicador subiu 1,4 ponto, chegando em 87,2 pontos. Para famílias com renda acima de R$ 9.600, a alta foi de 0,5 ponto, atingindo 94,7 pontos.

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