Uma das maneiras mais tradicionais de fazer o descarte correto dos resíduos domiciliares é a população se atentar aos dias e horários do caminhão coletor, que passa pelas ruas três vezes por semana. No entanto, existem práticas que podem ser feitas em Fortaleza.
Em locais em que os caminhões de coleta não tem acesso, como em ruas estreitas e vielas, existe a opção dos moto garis, no qual usam motocicletas adaptadas com pequenos compartimentos para coletar resíduos. Além disso, ainda há o Gari Comunitário, modalidade que envolve a participação ativa da comunidade na gestão de resíduos.
Na capital cearense ainda há opção das 61 lixeiras subterrâneas estão instaladas em diferentes bairros da cidade. Elas permitem que os fortalezenses descartem resíduos mesmo em dias em que não há coleta, mas sem prejudicar a limpeza da cidade. Ademais, elas armazenam os resíduos no subsolo, ficando em contêineres com capacidade de até mil litros cada, e são recolhidos no dia programado da coleta, recebendo manejo adequado para minimizar impactos ambientais.
João Júlio Sombra, superintendente da Ecofor, afirma que a gestão eficiente dos resíduos em Fortaleza é resultado de um esforço conjunto entre as autoridades municipais, empresas e a comunidade. Sendo isso através de diferentes formas de coleta e a utilização de tecnologias modernas.
Vale lembrar que Fortaleza ainda dispõe 105 Ecopontos, no qual s recebem o descarte de diferentes materiais, como papelão, plásticos, vidros, metais, óleo de cozinha, pequenos entulhos, restos de poda, móveis e estofados velhos. Além disso, os Ecopontos permitem que a população tenha descontos na conta de luz e créditos para uso em estabelecimentos comerciais cadastrados na região.
Outra opção são as Retorna Machines, que coletam embalagens de alumínio, plástico, aço, longa vida e vidro, no qual são convertidos em créditos no bilhete único. Até o momento, há 13 delas disponíveis pela Capital, estando em terminais de ônibus e nas unidades dos Cucas, mas está previsto que outras 17 serão instaladas.
