Na noite de quarta-feira(04/09), a votação do novo rascunho do estatuto do Ceará fracassou mais uma vez em Carlos de Alencar Pinto. Segundo o repórter Horácio Neto, da Rádio O POVO CBN, dos 297 conselheiros elegíveis, 87 compareceram à reunião, sendo que 75 votaram contra, 11 votaram a favor e houve apenas um voto inválido.
A reunião foi realizada com votação nominal, completa e secreta. Vale destacar que o rascunho anterior da proposta de estatuto foi aceito pelo Conselho Deliberativo, assim como o atual, mas foi rejeitado pela Assembleia Geral no dia 17 de julho. Na época, a votação foi tensa.
Na ocasião, foram 112 votos contrários e 104 favoráveis. Com isso, foram bloqueadas medidas que obrigavam os sócios torcedores a votar para presidente, a possibilidade de transição para a SAF e o salário da diretoria executiva.
Após a rejeição do projeto, Márcio Forti, primeiro vice-presidente do Conselho Deliberativo do Ceará, enfatizou a falta de unidade entre a administração e a oposição para chegar a um denominador comum que beneficiasse ambos os partidos. Além disso, ele revelou que alguns conselheiros não compareceram na votação como uma forma de boicote.
“Quando se fala que os dois lados se juntaram para fazer o novo estatuto, será que os outros lados também concordaram com essa união que foi selada? Se a gente não buscar união dentro do clube é difícil uma aprovação. Na primeira votação se criou o clima, como é usado nas redes sociais por alguns torcedores, de guerra. Era realmente uma disputa entre um grupo e outro, talvez três grupos brigando entre si. No final das contas quem perdeu foi o Ceará naquela votação. Isso prejudicou muito até o andar da discussão sobre o estatuto.”
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