Nesta semana, os caminhões de lixo de Sobral foram barrados no Consórcio de Gestão Integrada da Região Metropolitana do Município (CGIRS-RMS) devido a uma dívida acumulada de três meses. O consórcio afirma que os pagamentos estão atrasados desde janeiro deste ano.
Conforme divulgado em nota oficial, a Justiça apoiou a decisão do consórcio ao indeferir o pedido da Prefeitura para manter a prestação dos serviços, mesmo diante da inadimplência. O documento reforça que o consórcio possui respaldo legal para interromper o atendimento nesses casos.
Apesar da interrupção, a Prefeitura tranquilizou a população ao assegurar que o serviço de coleta continuará sendo realizado normalmente dentro do município. A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Sesep) apontou que os custos cobrados pelo consórcio aumentaram de forma significativa em janeiro, alcançando R$ 560 mil. O valor é quase o dobro da média registrada nos anos anteriores, que era de R$ 290 mil.

A suspensão dos serviços, segundo Edinardo Filho, presidente do consórcio e prefeito de Forquilha, não foi uma decisão tomada de forma precipitada. Ele afirmou que, desde o início do ano, buscou estabelecer diálogo com a nova gestão de Sobral, mas sem sucesso.
Outro ponto levantado pelo consórcio foi uma falha na segregação dos resíduos realizada pela Prefeitura, o que teria contribuído para o aumento do peso e, consequentemente, dos custos. Essa situação foi formalmente comunicada em fevereiro, conforme relatado por Edinardo.
Ainda segundo o presidente do CGIRS-RMS, o valor foi diminuindo ao longo dos meses. Em janeiro, o valor foi de R$ 560 mil, decrescendo para R$ 390 mil em fevereiro e R$ 309 mil em março.
Nesse contexto, um acordo foi firmado entre o município e o consórcio nesta segunda-feira (14/04). O objetivo é regularizar os pagamentos e retomar a normalidade da operação.
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