O Consórcio Nordeste anunciou a criação de um comitê com o objetivo de acompanhar e enfrentar crises climáticas nos estados que compõem a região. A medida visa fornecer apoio técnico especializado aos governos, além de promover cooperação entre eles e desenvolver políticas públicas voltadas para aumentar a capacidade de resposta às mudanças climáticas.
Esse novo grupo, denominado Comitê Científico de Monitoramento e Enfrentamento das Emergências Climáticas (CC-MEEC), será formado por dois representantes de cada estado nordestino. A estratégia é unir forças para lidar com os desafios climáticos que vêm se intensificando e afetam não só o Nordeste, mas outras áreas do Brasil também.
De acordo com o consórcio, a iniciativa surge da preocupação dos governadores da região com os problemas ambientais que o Brasil enfrenta atualmente. Em comunicado, foi destacado o papel essencial da ciência para guiar ações que são fundamentais para o país, assim como ocorreu no combate à pandemia da Covid-19.
Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi citado para reforçar a importância das ações científicas. O levantamento indica que, se as recomendações do Comitê Científico do Nordeste tivessem sido seguidas durante a pandemia, cerca de 250 mil vidas poderiam ter sido salvas.
A coordenação desse novo comitê ficará sob a responsabilidade da professora Olívia Maria Cordeiro de Oliveira, geóloga e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela terá o papel de liderar os trabalhos em prol de uma maior resiliência da região frente aos impactos climáticos.
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