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Consumo de álcool aumenta riscos de câncer de mama

 

Foto: Reprodução

O consumo de álcool, mesmo moderado, tornou-se um dos principais fatores de risco para o câncer de mama, responsável por 66% dos casos de câncer atribuíveis ao álcool entre mulheres europeias. Durante o Congresso Mundial de Câncer, organizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), foi reforçado que não há níveis seguros de consumo de álcool quanto ao risco de câncer.

Segundo estudos, apenas 21% das mulheres em 14 países europeus conhecem essa relação, e mais da metade dos casos de câncer de mama atribuíveis ao álcool não decorrem de consumo excessivo. Até duas taças pequenas de vinho por dia já estão associadas a cerca de um terço dos novos casos.

Além do câncer de mama, o álcool também está relacionado a outros seis tipos de câncer: intestino, boca, laringe, faringe, estômago e fígado. Algumas evidências sugerem possível associação com tumores de próstata e pâncreas.

A falta de conscientização sobre o risco entre a população é uma barreira importante para a prevenção. O álcool é conhecido por gerar acetaldeído, uma substância tóxica que danifica o DNA das células, facilitando o desenvolvimento de cânceres.

No câncer de mama, o álcool também afeta os níveis de estrogênio, o que pode explicar o risco aumentado, já que o estrogênio desempenha um papel crucial na progressão da doença. Mulheres que consomem álcool podem ter uma ação estrogênica mais elevada, o que, em combinação com células alteradas, pode predispor ao câncer.

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