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Coreia do Sul e Estados Unidos iniciam exercícios militares

In this April 13, 2012 photo, North Korean leader Kim Jong Un stands next to senior military leaders during a ceremony in honor of his father, Kim Jong Il and grandfather, Kim Il Sung in Pyongyang. In very different ways, North Korea, run by the same family as a Stalinist dictatorship since the 1940s, and Myanmar, run by a cabal of generals, have opened themselves up over the past year or so, allowing the world to peer behind the political curtains they had so laboriously erected, but the question of whether there has been any real change still remains. (AP Photo/David Guttenfelder)

Tropas da Coreia do Sul e dos EUA iniciaram exercícios militares de larga escala ontem em um teste anual de suas defesas contra a Coreia do Norte.

Pyongyang chamou o treinamento de “movimentação nuclear de guerra” e ameaçou ofensiva total como resposta.

Seul afirmou que os exercícios são os maiores já realizados após o quarto teste nuclear da Coreia do Norte, em janeiro, e o lançamento de míssil de longo alcance no mês passado, que provocaram novas sanções do Conselho de Segurança da ONU.

Kim Jong-un ignorou as críticas ao seu programa nuclear (mesmo aquelas vindas da aliada China) e ordenou prontidão do país na utilização de armas nucleares para enfrentar o que ele considera uma escalada das ameaças de seus inimigos.

A aliança dos EUA com o comando militar da Coreia do Sul disse ter notificado Pyongyang da “natureza não ameaçadora de seu treinamento”, que envolveu cerca de 17 mil soldados norte-americanos e mais de 300 mil sul-coreanos.

O Ministério de Defesa da Coreia do Sul disse não haver sinal de qualquer atividade militar não usual do Norte.

A Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte declarou que “o Exército e a população da DPRK (República Popular Democrática da Coreia, em português) realizarão uma ofensiva completa como resposta definitiva à movimentação nuclear histérica dos EUA e seus seguidores”, declarou a Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte à agência de notícias norte-coreana KCNA.

A comissão completou que o Exército do país e a população irão “concretizar o maior desejo da nação coreana, a reunificação, por meio de uma guerra sagrada de justiça”, em resposta a qualquer ataque que possa ser realizado pela aliança Washington-Seul.

É comum que o Norte ameace ações militares em resposta aos exercícios militares anuais do Sul, vistos por Pyongyang como preparação para uma guerra entre os dois países.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, pontuou que a Coreia do Norte já tinha realizado ameaças contra o treinamento e completou que Pequim está “extremamente preocupada” com as práticas por ambos os lados.

“A China está ligada à península da Coreia. No que diz respeito à segurança da península, a China está extremamente preocupada e se opõe firmemente a qualquer ação que possa provocar conflitos na região. Nós desejamos que todos os lados mantenham a calma e não incentivem a escalada das tensões”, declarou a jornalistas.

As últimas sanções impostas à Coreia do Norte foram elaboradas pelos EUA e pela China como punição contra o teste nuclear e o lançamento do foguete, que opositores a Pyongyang dizem ser um teste de míssil balístico.

A agência de espionagem do Sul disse que fará uma reunião de emergência hoje para avaliar sua capacidade de resposta a qualquer ataque cibernético do Norte, depois que foram detectadas evidências de tentativas de hackear telefones celulares sul-coreanos.

Seul está em situação de alerta cibernético máximo desde o teste nuclear e o lançamento do foguete.

A Coreia do Sul e o Exército dos EUA desenvolvem a rede de mísseis THAAD (Terminal de Defesa de Área em Alta Altitude).

O.P.Online

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