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Crato fecha lixão e adota medidas temporárias para gestão de resíduos

Na última sexta-feira (30/08), o município de Crato desativou seu antigo lixão após enfrentar uma série de incêndios recorrentes no local. A partir de agora, os resíduos da cidade serão direcionados para uma instalação temporária localizada em Juazeiro do Norte. A mudança visa aprimorar o manejo de resíduos e dar início à recuperação da área anteriormente utilizada como lixão.

O procurador municipal, Rennan Xenofonte, detalhou que o processo de contratação de uma empresa especializada em aterro sanitário já está em andamento. A contratação emergencial terá uma vigência de 90 dias, com o objetivo de garantir a destinação adequada dos resíduos e iniciar a recuperação da área degradada.

A contratação definitiva poderá se estender por até cinco anos e os custos serão financiados pelo município sem repasse para os cidadãos. O gasto mensal estimado para o aterro temporário é de cerca de R$ 220 mil.

Crato fecha lixão e adota medidas temporárias para gestão de resíduos
Foto: Reprodução/ Gazeta do Cariri

Atualmente, o Crato gera entre 70 e 80 toneladas de resíduos sólidos diariamente. Anteriormente, esses resíduos eram destinados ao lixão desativado, mas agora serão encaminhados para o aterro temporário. O procurador assegurou que a integração do município ao Consórcio Para Gestão dos Resíduos Sólidos (Comares) continuará, o que deverá reduzir os custos de triagem e destinação final dos resíduos.

George Borges, secretário do Meio Ambiente do Crato, anunciou que o processo licitatório para a contratação definitiva da empresa será iniciado até o dia 3 de setembro. A Secretaria do Meio Ambiente também começará a implementar o Plano de Recuperação de Área Degradada. “O novo aterro só vai receber o lixo que é coletado na cidade. As empresas que tenham domicílio no município precisam ter o Programa de Recuperação de Resíduos Sólidos para contratar o aterro particular. A obrigação do município é coleta residencial, da casa da população”, explicou.

Enquanto isso, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) aguarda esclarecimentos do município sobre a desativação do lixão e as medidas mitigadoras para combater a poluição. A 6ª Promotoria de Justiça de Crato solicitou informações sobre o encerramento das operações do lixão, o destino dos resíduos e o andamento do Plano de Recuperação da Área Degradada.

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