A partir desta sexta (16/05), trabalhadores com carteira assinada que contrataram empréstimos consignados ou crédito pessoal têm a opção de migrar suas dívidas para outras instituições financeiras participantes do programa Crédito do Trabalhador. O objetivo é reduzir os juros por meio da portabilidade.
No momento, a troca não pode ser feita pela Carteira de Trabalho Digital, então quem quiser aproveitar a oferta precisa ir pessoalmente aos bancos. As instituições financeiras já possuem a lista dos trabalhadores com contratos ativos de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ou consignado.
A partir de 6 de junho, a portabilidade será liberada para todos os empréstimos realizados via programa do Governo Federal. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, essa mudança cria uma espécie de “leilão entre bancos”, onde as instituições competem para oferecer juros menores e não perder clientes.
“O CDC hoje tem uma taxa de juros de mais de 8%, e o trabalhador poderá conseguir nesta troca renegociar a dívida dele com juros por menos da metade. Com isso, terá um alívio financeiro do seu salário, e reduzirá o seu endividamento”, explicou.
Ao fazer a portabilidade, o trabalhador quita a dívida antiga e faz um novo contrato, com a chance de reduzir as taxas de juros ou até aumentar o crédito, caso tenha margem consignável disponível.
Até a última quinta-feira (14/06), o programa já havia concedido R$ 11,3 bilhões a mais de 2 milhões de trabalhadores, com valor médio por contrato de R$ 5.383,22 e parcela média de cerca de R$ 317,20 para pagamento em 17 meses. Ao todo, mais de 70 instituições financeiras estão habilitadas para operar o programa.
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