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Cresce busca de atendimento por danos causados por caravelas

De julho a agosto deste ano, o equipamento de saúde chegou a registrar 50 casos – (Foto: Ascom/Corpo de Bombeiros)

Caravelas-portuguesas. Este animal marinho, comum de ser visto nas beiras do litoral cearense nesta época do ano, possui características que causam graus de queimadura se em contato com a pele humana. Este tipo de ocorrência aumentou significativamente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Praia do Futuro, em Fortaleza. Os pacientes que buscam atendimento para tratar de ferimentos ocasionados por este animal, que é do mesmo grupo das águas-vivas, aumentou em quase dez vezes mais nesta referida unidade.

De acordo com a coordenadora de Enfermagem da unidade, Ismênia Marques, em um período de menor reprodução da espécie, a unidade atende, em média, cinco ocorrências por mês. De julho a agosto deste ano, o equipamento de saúde chegou a registrar 50 casos. Conforme Alessandra Leitão, coordenadora médica da unidade, os principais sintomas causados em quem entra em contato com as caravelas são dor com sensação de queimação e vermelhidão no local da ferida.

De acordo com a profissional, a orientação é que o banhista esteja atento para não confundir o animal com uma sacola plástica e manter distância do bicho. Crianças merecem atenção redobrada. O ferimento provocado pela caravela não é queimadura, como muitos pensam, mas um envenenamento da pele causado pelas toxinas liberadas pelos tentáculos do animal, causando dor forte, inchaço e ardência.

Caso a vítima sinta sintomas mais graves, como vômitos, náuseas e cãibras musculares, é indicado procurar uma UPA 24h ou unidade de saúde mais próxima. Em casos mais simples, o banhista consegue amenizar a dor do ferimento ao lavar o local com água do mar e vinagre, sem esfregar. Compressas com água do mar e com soro fisiológico gelado, que possuem efeito analgésico e impedem que o veneno do animal siga entrando na pele, também aliviam o desconforto.

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