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CRÍTICA | Acompanhante Perfeita

Acompanhante Perfeita é um momento histericamente excelente no cinema

Muito se tem reclamado sobre o quanto faz falta filmes originais nas telas de cinema, e quando eles surgem as pessoas simplesmente não aparecem para vê-los. Torço para que a Acompanhante Perfeita, de Drew Hancock mude essa sina, pois temos algo bastante especial aqui. Diria até que seja o primeiro grande longa deste ano.

Pois bem, na trama conhecemos Iris (numa interpretação excelente de Sophie Thatcher) e Josh (um Jack Quaid ainda mais a vontade como ator). Ambos estão vivendo um romance digno de cinema. Após se conhecerem em um simples mercado, os dois rapidamente se apaixonam e embarcam em um relacionamento intenso. Para aproveitar um fim de semana especial com alguns amigos em comum, eles viajam para uma luxuosa casa de campo, buscando descanso e diversão. No entanto, o que deveria ser um retiro tranquilo se transforma em um verdadeiro pesadelo quando uma revelação inesperada muda tudo. Paro por aqui porque se o trailer aparecer na sua frente, não veja!

Após essa descoberta chocante que quero manter em segredo, a trama desencadeia uma série de eventos caóticos, com perseguições, violência e segredos vindo à tona sobre o que se passa dentro dessa relação de “cumplicidade” entre Iris e Josh, sendo que ao mesmo tempo a narrativa nos dá um falso senso de segurança sobre aquele tipo de crush que podemos encontrar uma vez ou outra em nossa vida. 

Em meio ao terror e tensão que se desenrola por pouco mais de 1h30min, o diretor e roteirista Hancock mistura suspense, terror e comédia para tratar – talvez até de maneira superficial – questões sobre relacionamentos tóxicos e a questão de controle sobre um parceiro ou parceira e, enquanto a tensão aumenta conforme a trama avança, será que alguém sairá vivo desse fim de semana? Pouco importa no fim, já que todos do elenco entregam dentro do conceito momentos marcantes o suficiente para relembrar.

Mesmo com a insanidade que o filme aborda, um toque de humor negro muito bem dosado torna a projeção um tanto que menos exaustiva, já todos podemos nos identificar nas falas dos personagens enquanto o choques acontecem. Portanto, temas como idealizações românticas e relações de gênero, tornam essa produção um clássico instantâneo ao explorar os limites de sentimentos tão conflitantes do ser humano quando se está relacionando com alguém. Então, se isso tocar um tanto você após um cinema com seu namorado (a), tenha uma DR básica para ajustar as coisas.

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