A partir desta segunda-feira (19/05), o Ministério da Educação (MEC) passou a proibir a oferta de graduações totalmente online. A nova política, publicada no Diário Oficial da União, determina que, no mínimo, 20% da carga horária dos cursos EAD seja realizada presencialmente.
Em áreas como Medicina, Direito, Psicologia, Odontologia e Enfermagem, os cursos só poderão funcionar no formato presencial, sem exceções. As instituições de ensino terão até dois anos para se adequar às novas exigências.
No entanto, quem já está matriculado em um curso EAD não será afetado. Esses alunos têm o direito de concluir os estudos nas condições que valiam no momento da matrícula. As faculdades e universidades, por sua vez, devem garantir a continuidade dessas turmas até a formatura.
O MEC também passou a exigir mais estrutura dos polos de apoio presencial, como espaços para estudo, salas para coordenação, laboratórios e internet de qualidade. Além disso, a prática de compartilhar polos entre diferentes instituições foi proibida.
As mudanças, que estavam sendo discutidas desde o fim de 2023, foram adiadas algumas vezes, mas agora passam a valer oficialmente. O Ministério ainda deve divulgar novas portarias com mais detalhes nos próximos dias.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.
