O deputado estadual De Assis Diniz (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará, na manhã desta terça-feira (24), para celebrar o reconhecimento do estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A nova classificação também concedida a outros 20 estados brasileiros e ao Distrito Federal.

Segundo o parlamentar, que já ocupou o cargo de secretário do Desenvolvimento Agrário e preside a Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar, Pecuária e Pesca, a certificação representa um marco importante para a agropecuária cearense. “Essa conquista é só o começo. Como ex-secretário de Desenvolvimento Agrário e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura familiar, Pecuária e Pesca, acompanhei os 21 anos de luta contra a febre aftosa e sei que nossa agropecuária hoje é um negócio consolidado e que está cada vez mais forte”, afirmou.
De Assis destacou o crescimento do setor no Ceará. “Em 2024, o PIB do setor agropecuário registrou um aumento de 25,16%. Esse resultado superou o desempenho geral da economia cearense, que cresceu 6,49% no mesmo período. Agora, vamos lutar por mais acesso a crédito, melhores condições de comércio, construir um frigorífico para atender nossa demanda interna e aprofundar o uso da ciência e da tecnologia para melhorar nossa produção”, completou.
Ele também lembrou que o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo que, com o novo status sanitário, o país deverá renegociar certificados internacionais, abrindo portas para novos mercados e reduzindo custos. “O governador Elmano fez um trabalho excepcional, acompanhando de perto as campanhas de vacinação. Ontem inclusive homenageamos a ADAGRI em uma sessão solene e os demais parceiros: SDE, SDA, Ematerce, Faec, Fetraece, Aprece e secretarias municipais de agricultura”, disse.
De acordo com o deputado, o último caso de febre aftosa no Ceará foi registrado em 2006. “Ao erradicar a febre aftosa – o último caso registrado foi em 2006 – o Ceará e o Brasil fortalecem sua posição no mercado internacional, aumentando a confiança dos consumidores e dos parceiros comerciais na qualidade e na segurança dos produtos de origem animal”, concluiu.
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