Secretário de Segurança de Caucaia, Coronel Aginaldo (PL), marido da deputada federal Carla Zambelli, foi apontado como suposto auxiliador da parlamentar em sua fuga internacional. Essas suspeitas foram levantadas após ser notada a ausência do secretário em suas funções públicas na cidade da Região Metropolitana.
Em nota, a Prefeitura de Caucaia esclareceu que Coronel Aginaldo pediu uma licença temporária do cargo para acompanhar o tratamento de saúde de um familiar. Esse pedido teria sido realizado e autorizado no dia 21 de maio, com validade até o dia 30 do mesmo mês.
De acordo com lideranças políticas de Caucaia, fontes da própria Prefeitura, sob condição de anonimato, confirmaram que não há registros recentes de atividades oficiais ou comunicações internas por parte de Coronel Aginaldo. No entanto, também por meio de nota, a Prefeitura comunicou que o secretário formalizou um novo pedido. Conforme nova portaria publicada, o retorno às atividades por parte do secretário de Segurança está previsto para o dia 1º de julho.
Suspeita de envolvimento de Aginaldo em fuga internacional de Zambelli
A deputada federal Carla Zambelli, que enfrenta investigações e processos na Justiça, deixou o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão. A presença de Aginaldo ao lado da parlamentar, na viagem internacional, intensificou as suspeitas de que a saída tenha sido organizada com apoio direto do secretário.
Como fica a condução da Segurança de Caucaia?
Desde 21 de maio, após o pedido de licença de Aginaldo, a pasta passou a ser assumida pelo secretário adjunto, Marcos Sena. O gestor assumiu integralmente a condução dos trabalhos da pasta, garantindo a continuidade dos serviços e o funcionamento das atribuições da Secretaria.
Caso da condenação de Zambelli
No dia 14 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou unanimidade ao condenar a deputada Zambelli e o hacker Walter Delgatti pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. Votaram pela condenação de Carla Zambelli e Walter Delgatti: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Os ministros propuseram as seguintes penas:
A perda do mandato de Zambelli e a inelegibilidade e 10 anos de prisão;
Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multa. Delgatti já cumpre prisão preventiva.
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