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Deputada repudia feminicídios no Cariri

Até março deste ano, eram 67 casos de feminicídios registrados no Ceará nos três primeiros meses de 2025. Apesar de os números mostrarem uma queda, se comparados com o mesmo período do ano passado, os dados ainda preocupam. Na última semana foram quatro feminicídios no Cariri.

O cenário levou a deputada Larissa Gaspar (PT) a realizar um pronunciamento nas redes sociais. Em discurso de repúdio, a parlamentar mostrou total inconformismo com os crimes de violência sofridos pelas mulheres cearenses.

Larissa veio a público após o episódio mais recente registrado na região do Cariri. Em Juazeiro do Norte, Barbalha e Várzea Alegre, quatro mulheres foram vítimas de feminicídios no intervalo de uma semana. Dando nome a cada uma das vítimas, a deputada Larissa Gaspar cobrou Justiça, como também reafirmou que continuará lutando em defesa da proteção das mulheres do Ceará.

“Estamos em luto e em luta. Quatro mulheres foram assassinadas em apenas uma semana na Região do Cariri: Cícera, Rafaele, Cibele e Daniele. Repudiamos o feminicídio e todas as formas de violência contra a mulher. Não podemos aceitar que essas vidas sejam apagadas pelo machismo e pela impunidade”, enfatizou.

Casos de feminicídios no Cariri: deputada repercute o assunto na Alece

Na Assembleia Legislativa do Ceará, a deputada estadual solicitou ao Governo do Estado proteção para militantes feministas no Ceará. Larissa falou da necessidade de um monitoramento da vida das militantes, para que as que atuam na causa não sejam alvo de violência por parte de Sérgio Brasil Rolim.

Ex-bancário e comerciante, Sérgio Brasil Rolim foi condenado a 150 anos de prisão por envolvimento em assassinatos e estupros de mulheres no Ceará. Ele ganhou direito à progressão de pena após passar 23 anos preso. Diante disso, ele terá o direito de ir para o regime semiaberto para estudar ou trabalhar e voltar à prisão no período noturno. A deputada solicitou à Justiça que reavalie a decisão. 

“Eu faço um apelo ao programa de proteção de Direitos Humanos do Estado que monitorem a vida das mulheres que estão na luta nos movimentos feministas no Cariri, que possam ser monitoradas para não serem alvo de violência porque nós temos um assassino à solta ameaçando e pondo em risco a vida das mulheres”, advertiu.

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