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Deputado leva bolo à Alece para “comemorar” mesversário do sumiço de prefeito foragido

O deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) realizou uma “comemoração” em tom de ironia na Assembleia Legislativa do Ceará. Em seu pronunciamento, realizado nesta quarta-feira (07/05), o político levou um bolo à Tribuna da Casa. Na ocasião, o parlamentar justificou a atitude: o bolo seria em alusão aos cinco meses em que Bebeto Queiroz, prefeito de Choró, se encontra foragido da Justiça.

Deputado leva bolo à Alece. Confira a cena:

Deputado leva bolo à Alece para, de forma irônica, "celebrar" cinco meses do sumiço do prefeito de Choró, investigado pela Polícia Federal - (Foto: Reprodução)
Deputado leva bolo à Alece para, de forma irônica, “celebrar” cinco meses do sumiço do prefeito de Choró, investigado pela Polícia Federal – (Foto: Reprodução)

No momento do discurso, Felipe lamentou a impunidade ao gestor e falta de transparência quanto ao paradeiro de Bebeto. Contextualizando o assunto, o prefeito de Choró. Alvo da Operação Vis Occulta, Bebeto é acusado de participar de um esquema de corrupção envolvendo o desvio de recursos advindos de emendas parlamentares.

De acordo com as denúncias, o suposto desvio tinha como objetivo a compra de votos. De acordo com as investigações conduzidas pela PF, foram realizadas transferências de recursos para eleitores e candidatos, tanto por Bebeto quanto por seus aliados.

“É uma impunidade. Há dois anos, eu, o deputado Sargento Reginauro e o então presidente da Alece, Evandro Leitão, tivemos a coragem de enviar um ofício à Polícia Federal pedindo informação de quem seria o prefeito e o deputado estadual envolvido com o crime no Ceará. Não obtivemos respostas. Lamentos essa impunidade de um prefeito foragido há cinco meses, após praticar esses atos e se tornar um foragido”, afirmou.

Após determinação da Justiça Eleitoral no mês de abril, Choró terá novas eleições. O município cearense, situado na região do Sertão Central, vive essa instabilidade política desde a fuga de Bebeto Queiroz. Na decisão, o juiz Welithon Alves de Mesquita, da 6ª Zona Eleitoral, também preferiu a cassação do diploma de Bruno Jucá (PRD), vice-prefeito de Choró.

Apesar da decisão, é válido informar que ainda cabe recurso na decisão. Segundo o magistrado, a Justiça Eleitoral . que houve abuso de poder político e econômico durante a campanha. De acordo com as denúncias, houve aumento de pagamentos salariais irregulares e contratações na Prefeitura feitas em período proibido.

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