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Deputado quer participação popular na CPI da Enel

Um dos 18 parlamentares que integram a CPI da Enel, na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) afirmou que vai sugerir encaminhamentos para garantir a efetividade da Comissão Parlamentar de Inquérito. Dentre as propostas do parlamentar estão o diálogo com os municípios do interior e o envolvimento da participação popular.

Uma das alternativas de Felipe Mota é separar os processos por blocos, para que cada problemática causada pela distribuidora de energia elétrica possa ser tratada com a especificidade devida. “Eu vou propor ao presidente da CPI que façamos em blocos diferenciados. Um deles é o da defesa do consumidor. Vários clientes perderam eletrodomésticos. Outros possuem idosos em casa com aparelho de oxigênio e tiveram dificuldades com os seus parentes”, detalhou.

Uma outra proposta do deputado dentro da CPI é avaliar as cobranças de taxa de iluminação pública. “Nós também temos uma proposta do ponto de vista do municipalismo. Os municípios dependem da energia para o seu desenvolvimento local, regional e industrial. O cearense que está em alta vulnerabilidade é o mesmo que paga por uma alta taxa de iluminação pública que não tem condições de pagar . Eu não quero trazer um problema para os municípios, mas quero justiça. Nós precisamos trazer tudo isso com transparência”, pontuou. 

Confira:

Críticas

Nesta quarta-feira (16/08), Felipe Mota voltou a questionar ações da Enel no  Ceará. O deputado lamentou que um possível evento no Estado tenha causado um apagão de energia em 26 unidades da federação, na manhã desta terça-feira (15/08). Para ele, caso isso se confirme, o fato expõe um despreparo, uma falta de comprometimento e de transparência da empresa.

“Por que não foi informado que tinha um problema no Ceará, e mais uma vez se coloca o nome do Estado em um vexame? O que você fez foi gerar uma desconfiança que nosso sistema eólico e solar não suporta essa ligação com o sistema das hidrelétricas”, indagou o deputado à Enel.  Felipe Mota afirmou, ainda, que o colegiado instalado na Alece só reforça a fragilidade no serviço prestado pela Enel e a necessidade de investigação sobre a atuação da empresa.

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