Foi divulgada na manhã desta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais uma PNAD Contínua (Pesquisa por Amostra de Domicílio) de setembro. Nela, a taxa de desocupação no país chegou aos 6,4%, o menor percentual da série histórica iniciada em 2012. O valor é referente ao trimestre encerrado em setembro, e mostrou um recuo de 0,5 ponto percentual se comparado ao anterior, que entre abril e junho registrou 6,9%.
O recuo também foi registrado quanto a população desocupada, que registra um total de 7 milhões de brasileiros, -7,2% no trimestre (menos 541 mil pessoas), e no ano, com -15,8% (menos 1 milhão e 300 mil pessoas). Este é o menor número de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Um novo recorde foi registrado com as pessoas ocupadas, chegando a 103 milhões de brasileiros, no que cresceu nas comparações pro trimestre e no ano, com +1,2%, o que representa 1,2 milhão de pessoas, e +3,2%, mais 3,2 milhões de pessoas, respectivamente. Além de que o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar saltou para 58,4%, maior nível registrado desde setembro de 2012.
Números recordes
A PNAD mostrou que a população desalentada, aqueles que estão desempregados mas não estão procurando emprego, chegou a 3,1 milhões de pessoas, que se configura como a menor taxa desde o trimestre encerrado em maio de 2016, que teve naquele momento 3 milhões de brasileiros, no que se nota estabilidade no trimestre, com um recuou de 11,3% (menos 397 mil pessoas) em 2024.
Recorde também na geração de empregos no setor privado, que chegou a 53,3 milhões, com alta de 2,2%, mais 1,1 milhão pessoas, se analisada toda a série histórica no trimestre, e 5,3%, mais 2,7 milhões de pessoas no ano. Quanto ao número de trabalhadores por conta própria, 25,4 milhões de pessoas, estabilidade nas duas comparações por trimestre e ano. Já a taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, que configura cerca de 40 milhões de trabalhadores informais.
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