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Desinformação ameaça vacinação contra a dengue no Nordeste

Uma pesquisa inédita revelou que, embora 90% dos nordestinos confiem na vacinação contra a dengue, a disseminação de fake news ainda exerce grande influência na imunização na região. O levantamento foi realizado pelo instituto Ipsos em parceria com a farmacêutica Takeda e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A pesquisa ouviu 2.000 brasileiros, sendo 26% residentes no Nordeste.

Apesar da alta confiança na eficácia da vacinação contra a dengue, 4 em cada 10 entrevistados relataram ter sido expostos a desinformação nas redes sociais. O estudo mostrou que, entre os moradores do Nordeste, 79% receberam informações falsas sobre vacinas, um número superior à média nacional de 74%. A pesquisa revelou ainda que a principal fonte de fake news é a internet, com redes sociais como Instagram, WhatsApp e YouTube sendo as plataformas mais utilizadas para espalhar esse tipo de conteúdo.

Desinformação ameaça vacinação contra a dengue no Nordeste
Foto: Shutterstock

A pesquisa mostrou que 44% dos entrevistados receberam informações falsas sobre vacinas nas redes sociais e quase 30% relataram que isso impactou diretamente suas decisões de não se vacinar ou de convencer outras pessoas a não tomarem a vacina. Outros 14% não mudaram de opinião, mas ficaram em dúvida ao receberem as informações.

O estudo também avaliou os sentimentos dos nordestinos em relação às informações sobre vacinas nas redes sociais. Enquanto 77% expressaram sentimentos positivos, como tranquilidade e confiança, 23% se sentiram negativamente impactados, com medo, ansiedade e desconfiança predominando entre os entrevistados.

“Com 90% da população do Nordeste considerando a vacina contra a dengue uma medida preventiva eficaz, vemos avanços na conscientização. No entanto, é essencial fortalecer a confiança para combater a desinformação, que prejudica a adesão à vacinação”, pontua Vivian Lee, diretora médica da Takeda Brasil.

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