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Dilma se reúne com Renan para calcular apoio de PMDB a Lula

alx_renan-dilma-20160310-0002_originalNo esforço de evitar o desembarque do PMDB, a presidente Dilma Rousseff se reuniu na noite desta segunda-feira (14) com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), para calcular o apoio do partido à entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo.

O encontro, promovido no Palácio do Planalto, faz parte da estratégia da petista para impedir que o partido deixe a administração federal em meio à possibilidade de abertura de um processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

No encontro, segundo relatos, a presidente perguntou também ao peemedebista sua opinião sobre a situação do partido em relação ao pedido de seu afastamento do cargo.

Segundo a reportagem apurou, o ex-presidente petista demonstrou no final de semana preocupação de assumir um ministério de coordenação política sem saber a real aprovação do partido à sua entrada na Esplanada dos Ministérios.

Ele gostaria de ter a segurança de contar com o partido de Michel Temer caso aceite a tarefa. Na avaliação de petistas, seria desastroso se o PMDB desembarcasse do governo mesmo depois da nomeação de Lula.

O convite da presidente a seu antecessor teve como principal objetivo buscar ajuda para retomar a governabilidade e evitar um desembarque do PMDB no mês que vem, prazo estipulado pela sigla para tomar uma decisão definitiva sobre o tema.

Mais cedo, Dilma se reuniu com os seis ministros do partidos para escalá-los a atuar junto à cúpula nacional da sigla para evitar um desembarque. Na reunião, segundo relatos, os ministros confirmaram apoio ao governo.

A presidente se reunirá nesta terça-feira (15) com seu antecessor para fechar sua nomeação, que provavelmente será para a Secretaria de Governo.

Alguns integrantes da cúpula da bancada de deputados federais do PT dizem que Lula já tomou a decisão de aceitar uma pasta.

Aliados do ex-presidente que ele está “com muita vontade de aceitar”, principalmente porque “desta vez, Dilma não fez um convite, mas um apelo”.

Folhapress

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