Ciro Gomes afirma que não quis ir ao estado para “não ter tristeza” e diz que “é duro sentir a faca da traição nas minhas costas”.

O candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), foi questionado na última quinta-feira (15/09) sobre um cancelamento de agenda no Ceará. Em resposta, o presidenciável afirmou que não cancelou a agenda na capital, mas não quis ir ao estado para “não ter tristeza”.
“É muito duro uma pessoa como eu dar a vida inteira para uma comunidade, preparar líderes importantes, e sentir a faca da traição nas minhas costas”, justificou o postulante a chefe do Executivo Nacional.
O presidenciável se refere ao recente rompimento entre os partidos PT e PDT e o distanciamento de ex-aliados, como a atual governadora Izolda Cela (sem partido) e o ex-governador Camilo Santana (PT). Atualmente, o petista faz oposição ao candidato apadrinhado por Gomes para disputar o Governo do Estado, Roberto Cláudio (PDT), em apoio a Elmano de Freitas (PT), e se uniu a Lula (PT) na campanha presidencial.


