A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico foi instalada nesta terça-feira (4), no Senado Federal. O colegiado terá 120 dias de funcionamento e vai investigar a expansão do narcotráfico e a atuação de facções criminosas no País. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) é o único representante do Ceará na comissão, na condição de suplente.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente do colegiado. A vice-presidência ficou com Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e a relatoria será exercida por Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento que deu origem à investigação.
A CPI vai apurar o avanço das organizações criminosas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a disputa entre facções tem elevado os índices de violência. Também está no escopo da investigação o rastreamento de fluxos de tráfico de drogas e armas, além de possíveis envolvimentos de agentes públicos e privados com o crime organizado.
A composição inclui 11 titulares e 7 suplentes. Entre os titulares estão parlamentares considerados de oposição ao governo, como Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além de membros da base governista, como Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE), líder do PT no Senado.
O colegiado deve concentrar esforços no avanço de organizações criminosas nas regiões Norte e Nordeste, onde a disputa entre facções tem impulsionado índices de violência. A comissão também vai apurar os fluxos de tráfico de drogas e armas e investigar possíveis vínculos de agentes públicos e privados com o crime organizado.


