A Notícia do Ceará
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Eduardo Girão questiona independência dos Poderes

Durante pronunciamento, o senador Eduardo Girão (Novo) enfatizou a necessidade de o Senado defender o retorno ao Estado Democrático de Direito. O parlamentar expressou sua preocupação com as denúncias de abusos cometidos por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), as quais, segundo ele, têm sido acompanhadas com crescente perplexidade pela população.

O senador também criticou a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um jantar com ministros do STF na residência do ministro Gilmar Mendes. Girão questionou a independência entre os Poderes diante desse tipo de interação e levantou a questão sobre se o presidente Lula teria sido solicitado pelos ministros a apoiar o STF e articular para impedir o avanço de propostas no Congresso Nacional que visem atacar a Suprema Corte.

Eduardo Girão questiona independência dos Poderes
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

“Fica aquela pergunta: onde é que está a independência entre os Poderes? Muita gente pergunta, a sociedade pergunta: ‘e o Senado assistindo a tudo isso?’ Precisamos agir. Na reunião, os ministros pediram ao presidente Lula que desse apoio ao STF e ajudasse na articulação para blindar o avanço de propostas no Congresso Nacional que visam a atacar o STF? É isso?”, indagou.

Além disso, o senador lamentou a declaração do ministro Alexandre de Moraes, que expressou preocupação com o avanço dos conservadores no Senado e com a próxima eleição para a presidência da Casa. O parlamentar ressaltou que o país enfrenta a maior crise moral de sua história, com a inversão completa de valores.

“Nós vivemos a maior crise moral da nossa História, com a inversão completa de valores. Enquanto homens e mulheres de bem são perseguidos e punidos por crimes de opinião, por cumprirem seu dever, como a força-tarefa da Lava Jato, dezenas de processos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo parlamentares, inclusive, são mantidos pelo foro privilegiado no STF há anos sem nenhum julgamento, até a sua inevitável prescrição”, disse.

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