A Notícia do Ceará
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Eduardo Girão se posiciona contra votação de projeto que libera bingos e cassinos no Brasil

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) lamentou, em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (14/05), que no momento em que milhares de pessoas sofrem os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, o Senado esteja colocando em discussão o projeto que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos e que legaliza o jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos. A proposta, que deve ser apreciada na Comissão de Constituição e Justiça nesta semana, autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão com pelo menos 100 quartos, restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais.

Eduardo Girão lamentou a discussão, pelo Senado Federal, da legalização da jogatina no Brasil em um momento em que o Rio Grande do Sul vive em situação de calamidade pública, em um cenário de muito sofrimento e devastação.  Além disso, o senador avalia que o retorno de bingos e cassinos representa uma “tragédia” para o país, relacionada à lavagem de dinheiro, corrupção e perdas financeiras para as famílias.

O  PL 442 foi apresentado na Câmara dos Deputados no ano de 1991. Desde então, destacou Eduardo Girão, o Congresso Nacional tem sofrido com “lobby” dos jogos de azar. Na avaliação dele, até então a aprovação da liberação dos jogos de azar não teve êxito em razão dos prejuízos que essa regulamentação poderia causar às famílias brasileiras. “O brasileiro é contra porque sabe o que é ter um viciado em casa, um familiar que perde tudo. O endividamento chega no teto e ele perde o emprego, perde o casamento, perde a família e perde a vida, porque acaba atentando contra o maior bem que Deus nos deu que é a vida”, frisou.

Na opinião do senador, essas práticas não geram emprego, renda ou benefícios para o turismo. Ele afirmou que em outros países onde os jogos foram liberados houve aumento nos índices de criminalidade, furtos e busca de recursos para pagar dívidas contraídas com o vício em jogos de azar. “Se a situação já está ruim, com essa proposta que escancara a jogatina tudo deve piorar, para a satisfação da ganância de poucos, porque quem ganha é o dono da banca, milhões de vidas de brasileiros serão destruídas. O Brasil não precisa disso!”, ressaltou.

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