O município de Cascavel, no Ceará, recebe as obras de ampliação do sistema de bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A etapa atual consiste na produção dos condutos que compõem as estações de bombeamento EBI-1, EBI-2 e EBI-3, fabricados na unidade da GM5 Indústria de Tubos.
Durante visita técnica, o secretário nacional de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Giuseppe Vieira, e o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), Bruno Cravo, acompanharam o início da fabricação dos equipamentos.
Na ocasião, Vieira ressaltou que a ampliação do Eixo Norte está entre as prioridades do Governo Federal para fortalecer a segurança hídrica. A assinatura da ordem de serviço foi realizada em junho deste ano pelo presidente Lula (PT), em Salgueiro (PE). “A partir desse momento, começaram os trabalhos para que a capacidade de vazão, hoje, em 24 metros cúbicos por segundo, dobre e chegue a 50 metros cúbicos por segundo. O coração desse contrato são as peças dos motores, as bombas e esses condutos que começaram a ser produzidos”, comentou Giuseppe.

Na prática, a ampliação das três estações de bombeamento prevê 674 metros de tubulações, com diâmetros que variam de 1.800 a 3.000 milímetros e peso total próximo a mil toneladas. O transporte das estruturas exigirá 190 carretas, enquanto a produção mobiliza 180 trabalhadores diretos e outros 45 indiretos na fábrica de Cascavel.
De acordo com Bruno, o investimento, estimado em R$ 500 milhões, é fundamental para garantir o funcionamento dos ramais do Apodi e do Salgado, também em fase de implementação. “Com esse investimento do Novo PAC, o Projeto de Integração do São Francisco ganha mais capacidade operacional para atender às 12 milhões de pessoas já beneficiadas e ampliar o alcance do abastecimento de água no Nordeste”, pontuou.
Considerada uma obra estratégica, a expansão do Eixo Norte deve beneficiar diretamente os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. No total, o impacto deve alcançar cerca de 14 milhões de pessoas, fortalecendo o abastecimento e a segurança hídrica da região.
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