
O Ceará contabilizou 2.686 casos prováveis de dengue em 2025. Uma redução aproximada de 47% em comparação ao mesmo período de 2024. A queda acompanha a tendência nacional, que registrou redução nos casos nos primeiros meses do ano.
Com coeficiente de incidência de 29,1 casos por 100 mil habitantes, o Ceará ocupa a terceira posição entre os estados com menores índices, atrás apenas de Sergipe (23/100 mil) e Roraima (19,7/100 mil). O perfil epidemiológico segue a tendência nacional, com maior incidência na faixa etária de 20 a 30 anos, sendo as mulheres responsáveis pela maior parte dos casos. Os dados são da plataforma de atualização dos casos de arboviroses do Ministério da Saúde (MS) que teve a última atualização em 17 de abril de 2025.
O Brasil atingiu 1.019.033 casos prováveis de dengue em 2025, com 681 mortes confirmadas e 714 óbitos em investigação até 17 de abril. Embora elevados, os números representam uma queda de 75,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando o país enfrentou a pior epidemia da história.
A maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).
Vacina contra a dengue em Fortaleza
Atualmente a Prefeitura Municipal de Fortaleza disponibiliza a vacina contra a dengue nos 134 postos de saúde da Capital. A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus e é aplicada em duas doses (D1 e D2), com intervalo de três meses entre elas. Crianças que tiveram dengue devem aguardar seis meses após a recuperação para iniciar a vacinação. Caso a infecção ocorra após a D1, o intervalo para a D2 permanece o mesmo, mas a aplicação não deve ser feita antes de 30 dias do início da doença.
A vacinação é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo, imunossuprimidos, indivíduos com HIV sintomático ou com função imunológica comprometida, além de grávidas e lactantes. De acordo com a gestão municipal, para se vacinar, é necessário apresentar documento original da criança ou adolescente (RG, CPF ou certidão de nascimento), além de um documento do responsável.