O empresário Rodrigo Vieira Fontenele foi liberado neste sábado (9) após pagar fiança de 25 salários mínimos, equivalente a R$ 37.950. Ele havia sido preso em flagrante por atropelar um motociclista de aplicativo no Bairro Meireles, em Fortaleza.

Segundo a Polícia Militar, Rodrigo conduzia uma Land Rover na contramão e em alta velocidade quando colidiu com a moto e, em seguida, derrubou um poste. Câmeras de segurança registraram o momento. O motociclista, que trabalhava no momento do acidente, sofreu apenas uma lesão na mão e recusou atendimento médico.
No local, o empresário desacatou e resistiu à prisão. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas exame na Perícia Forense confirmou a embriaguez. Rodrigo foi autuado por lesão corporal culposa e outros crimes previstos no Código de Trânsito e no Código Penal.
A defesa, representada pelo advogado Rogério Feitosa Mota, informou em nota que “tudo será devidamente esclarecido, em momento oportuno, à autoridade judicial competente” e que lamenta o incidente.
O acidente ocorreu na Avenida Abolição, próximo à Praia do Náutico. A Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e equipes da Enel estiveram no local, mas não houve interrupção no fornecimento de energia.
Atualização sobre o caso
O escritório CCVM Advogados, que representa a vítima, afirmou em nota que o empresário Rodrigo Vieira Fontenele, apontado como responsável pelo acidente, não prestou nenhum tipo de auxílio até o momento.
“Infelizmente acreditávamos que o empresário, que estava alcoolizado e na contramão na Avenida Abolição, buscaria minimizar os prejuízos causados ao trabalhador. No entanto, até o presente momento, nenhum auxílio foi prestado, seja com relação aos medicamentos que o acidentado precisa, ou mesmo com ajuda no custeio dos procedimentos cirúrgicos que se tornaram necessários em razão da batida”, disse o escritório.


A defesa acrescentou ainda que o motorista de aplicativo está impossibilitado de trabalhar tanto por questões de saúde quanto pela perda da moto, considerada sucata após o acidente. “Desde o acidente, a vida da vítima está devastada, com contas atrasadas e sem conseguir dar o suporte necessário para sua mãe, que está passando por um sensível tratamento contra o câncer. Por este motivo, as medidas judiciais cabíveis já começaram a ser adotadas, com a certeza de que a justiça será feita.”
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