Durante o verão é comum o aparecimento de caravelas e águas-vivas nas águas do litoral brasileiro, especialmente em regiões como São Paulo e o sul do país. No entanto, é importante entender que esses animais, embora pertençam ao grupo cnidários, não são idênticas.
De acordo com especialistas em animais aquáticos peçonhentos, as águas-vivas são transparentes e geralmente difíceis de serem vistas quando estão na água. Por outro lado, as caravelas apresentam uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água, tornando-as facilmente visíveis.
Ambas as criaturas têm a capacidade de envenenar mesmo quando estão fora da água, por até 24 horas. Portanto, é importante evitar o contato se encontrar águas-vivas ou caravelas na areia.
Como agir?
Em caso de queimadura por água-viva é fundamental seguir as instruções adequadas. Em situações como essa é importante nunca lavar a área afetada com água doce, pois isso pode piorar a liberação do veneno; não aplicar gelo, álcool ou esfregar a região queimada; evitar urinar na queimadura; não tocar nos animais aparentemente mortos, pois eles ainda podem liberar veneno; e nunca remover os tentáculos com as mãos desprotegidas.
Em se tratando das orientações de como proceder, é importante lavar o ferimento com água do mar para remover os tentáculos; usar um palito de sorvete para remover os tentáculos e diminuir a quantidade de veneno introduzido na pele; e lavar a área afetada com vinagre ou com água do mar por cerca de 10 a 15 minutos.
Caso haja sinais de alergia, vermelhidão, coceira ou inchaço, é importante procurar assistência médica. Vale ressaltar que é preciso ficar atento a sintomas como falta de ar, respiração rápida e tosse, que podem indicar uma reação grave.
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