Indo para um segundo turno, as eleições presidenciais da Argentina está sendo uma das pautas mais comentadas em todo mundo. O motivo para isso, é a grande polaridade entre os dois candidatos que estão disputando a vaga no poder executivo no país.
Javier Milei é uma das grandes forças nas eleições argentinas, onde, ao mesmo tempo que é muito apoiado por uma massa jovem, é famoso por propostas polêmicas para o país, como retirar a obrigatoriedade da escola, fazer com que sua economia seja a base de dólar e não fazer comercio com a China.
Já Sergio Massa, o atual ministro da economia, é apoiado pela atual vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Além disso, o candidato diz que, caso seja eleito, o seu mandato terá mais distribuição de renda, mais educação pública e mais investimento nas universidades.
Apesar de Milei ser visto como o nome mais forte nesta eleição, o primeiro turno terminou com Massa na liderança com 36,68% dos votos, enquanto seu adversário teve 29,98%. Agora para o segundo turno, pesquisa feita pelo jornal argentino Clarín, mostra Massa tendo 44,6% de votos, enquanto Milei possui a 33,2%, fora 8,3% de inecisos, 5,9% de votos nulos ou em branco e 7% que não pretendem votar.
No entando, a eleição é mais complexa que tudo isso. Para entendermos toda a situação eleitoral do país, conversamos com María Eugenia Garcia, cientista política na Argentina, sobre essa pauta.
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