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Envolvidos com mineração de criptomoedas com furto de energia elétrica são presos no Ceará

Envolvidos com mineração de criptomoedas possuiam uma estrutura criminosa sofisticada, ligada à lavagem de dinheiro - (Foto: Reprodução)
Envolvidos com mineração de criptomoedas possuiam uma estrutura criminosa sofisticada, ligada à lavagem de dinheiro – (Foto: Reprodução)

A Operação Endpoint, deflagrada nesta terça-feira (18/11) pelo Ministério Público do Ceará, desmontou um esquema que usava energia furtada para alimentar cerca de 200 máquinas com características de mineração de criptomoedas. Além dos equipamentos, as equipes apreenderam mais de R$ 50 mil em dinheiro. O objetivo da operação foi atingir uma estrutura criminosa sofisticada, ligada à pirataria de conteúdo audiovisual, lavagem de dinheiro e atuação de organização criminosa no ambiente digital.

Dos cinco mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, três foram cumpridos. Outros dois investigados seguem foragidos. Também foram realizadas 19 buscas e apreensões em Fortaleza e municípios da Região Metropolitana, além de ações simultâneas em Alagoas e Santa Catarina.

De acordo com o coordenador do Gaeco, promotor Adriano Saraiva, as investigações encontraram “indícios de vinculação de determinado alvo que atua com mineração de criptoativos, associada a indícios de furto de energia elétrica, com investigados da organização criminosa que atua na pirataria digital”. Para confirmar essa estrutura no local, a Pefoce enviou equipes de engenharia e informática, e a Enel deu suporte para verificar o uso irregular de energia. As diligências começaram às 5h30 da manhã e seguiram até a noite.

A operação também determinou o sequestro de bens, o bloqueio de valores e a suspensão das atividades de 14 empresas envolvidas. Além disso, domínios de sites e perfis em redes sociais ligados ao esquema foram derrubados, e resultados em plataformas de busca passaram a ser desindexados para dificultar o acesso do público às páginas utilizadas nas práticas criminosas.

A ação, conduzida pelo Gaeco, contou com o apoio da Pefoce, da Polícia Civil, do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e dos Gaecos de Alagoas e Santa Catarina.

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