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Especialistas alertam para riscos do consumo excessivo de café à saúde dos ossos

Foto: Reprodução

No Dia Mundial do Café, comemorado nesta segunda-feira (14), especialistas da Cooperativa dos Médicos Traumatologistas e Ortopedistas do Estado do Ceará (Coomtoce) chamam a atenção para os riscos que o consumo exagerado da bebida pode trazer à saúde dos ossos. O consumo de mais de 400 mg de cafeína por dia pode interferir na absorção de cálcio, mineral essencial para a manutenção da densidade óssea, e aumentar o risco de osteoporose e fraturas, especialmente entre idosos e mulheres após a menopausa.

Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), a ingestão elevada de cafeína está associada à redução da densidade mineral óssea. O ortopedista Vandick Queiroz explica que “a cafeína interfere na absorção de cálcio pelo organismo, um mineral essencial para a manutenção da saúde óssea. Com o tempo, isso pode resultar em ossos mais frágeis e propensos a fraturas”.

Embora o café faça parte do cotidiano de milhões de brasileiros — com um consumo per capita que ultrapassou 6,1 kg por pessoa ao ano em 2024 —, os especialistas reforçam que a moderação é essencial. “Estudos apontam que essa quantidade está associada a uma maior perda óssea. O ideal é não ultrapassar três xícaras médias por dia e para quem já tem predisposição a problemas ósseos, como osteoporose, a recomendação é ainda mais rigorosa”, destaca Dr. Vandick.

Para manter o equilíbrio, o ortopedista recomenda uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, além da prática regular de atividades físicas. “É importante equilibrar o consumo de café com uma dieta rica em cálcio e vitamina D. Além disso, praticar atividades físicas regulares, como a musculação e a caminhada, também ajuda na manutenção da densidade óssea. Isso é, consumir com moderação é a melhor pedida”, finaliza.

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