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Especialistas alertam para uma possível nova onda de Covid-19 no Ceará

No último mês a taxa de positividade dos testes de covid-19 aumentou consideravelmente, saindo de 1,9% para 6,3% em três semanas. A expectativa agora gira em torno da circulação de uma nova variante da Ômicron e uma possível nova onda da doença.

Conhecida como BQ.1, a subvariante ainda não chegou ao Ceará, mas já circula em alguns estados brasileiros. Para o infectologista Keny Colares, a chegada da BQ.1 já é “quase certa e a grande questão é qual o tamanho do problema que ela pode causar”.

Apesar da diminuição dos casos e do considerável relaxamento do decreto estadual, o vírus da Covid-19 segue em circulação. Porém, é atenuado pela satisfatória cobertura vacinal. Como explica o diretor da Sociedade Cearense de Infectologia, Guilherme Henn, esse é o meio mais eficaz para evitar a infecção.

Especialistas alertam para uma possível nova onda de Covid-19 no Ceará
Foto: Reprodução

“A principal recomendação que a gente dá é que se a sua caderneta de vacinação para Covid-19 estiver desatualizada, complete-a. Você estando completamente vacinado dificilmente você vai apresentar um caso de forma grave e a chance de óbito é muito baixa em comparação com quem não está vacinado”, recomenda.

A presidente da Sociedade Cearense de Infectologia, Lisandra Damasceno, relembra que as medidas de prevenção são as mesmas já adotadas ao longo de toda a pandemia. Apesar de confessar que, de fato, a volta dos diagnósticos positivos sejam preocupantes, a especialista declara que não é preciso a população se assustar com a possibilidade de uma nova onda.

“As recomendações continuam as mesmas. A gente está há três anos vivendo a pandemia com períodos de mais tranquilidade e outros nem tanto, então sempre que começa a circular novamente o vírus da Covid a gente retoma os métodos de prevenção que já são conhecidos e muito eficazes para evitar a infecção. As reuniões de fim de ano são um tanto quanto preocupantes, mas nada que exija pânico. A gente já conhece como lidar com essa doença”, explica.

Vale lembrar que as recomendações são usar máscara de boa qualidade, principalmente em ambientes fechados, pouco ventilados e muito aglomerados; álcool em gel para a higienização das mãos; evitar aglomerações e manter o distanciamento social. A atenção deve ser redobrada para os públicos mais vulneráveis, como idosos e portadores de comorbidades.

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