Uma investigação liderada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) desvendou um esquema criminoso envolvendo policiais militares, que atuaram em Fortaleza e na Região Metropolitana entre 2016 e 2017. Ao longo da operação, 22 policiais foram denunciados e 15 deles foram condenados por uma série de crimes, incluindo associação ao tráfico, comércio ilegal de armas, corrupção ativa e passiva, extorsão, peculato, roubo, receptação e uso de entorpecentes.
A investigação foi possível graças a interceptações telefônicas e provas coletadas pela Inteligência da Polícia Civil, além das fases das operações Gênesis e Saratoga, que foram conduzidas pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Essas evidências resultaram em quatro processos judiciais que levaram à acusação e condenação de 15 membros da corporação militar.
A operação revelou o funcionamento de uma rede criminosa, liderada pelo policial militar Jeovane Moreira Araújo. Ele se aproveitava da estrutura policial para cometer crimes abertamente durante seu turno de trabalho. O grupo operava em conjunto com narcotraficantes, que atuavam como informantes, ajudando os policiais a identificar pessoas envolvidas em crimes.
Com essas informações, o objetivo era flagrar os suspeitos em flagrante, o que permitia aos policiais obter vantagens financeiras, bens e drogas. Outro esquema similar era chefiado pelo policial Paulo Rogério Bezerra do Nascimento.
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