Segundo um levantamento do Grupo Rabbit, as mensalidades escolares devem sofrer um aumento médio de 9% no Ceará, considerando 41 escolas particulares. Esse percentual é o dobro da inflação acumulada de 4,42% medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora a média de reajuste de 9% esteja abaixo do último aumento previsto para 2024, que varia entre 10% e 15%, a situação ainda preocupa famílias em relação ao comprometimento orçamentário. Em termos nacionais, a pesquisa do Grupo Rabbit também incluiu escolas de várias regiões do Brasil, totalizando 680 instituições de ensino privado. No Brasil, o reajuste médio está estimado entre 8% e 10%.
A determinação dos aumentos nas mensalidades está relacionada a três fatores principais: a inflação do período, os reajustes salariais dos professores e os investimentos realizados pelas instituições de ensino. Além disso, essa necessidade de aumento está ligada à recuperação das perdas sofridas durante a pandemia, que resultaram na redução do número de alunos, no aumento da inadimplência e na concessão de mais descontos.
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