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Ex-secretário do Desenvolvimento Econômico critica alta nas taxas de juros do Banco Central

Nesta semana, o senador Cid Gomes (PSB) realizou uma declaração polêmica, se posicionando de forma contrária à alta nas taxas de juros do Banco Central. A fala do político foi direcionada a Gabriel Galípolo, presidente da instituição, que esteve presente na Comissão de Assuntos Econômicos Cid citou a situação monetária do Brasil, que possui uma dívida pública de R$ 9 trilhões a uma taxa de juros projetada de 14,5%.

Na avaliação do político, o Banco Central passa a servir ao mercado, e não ao país. Este assunto foi também levou o deputado estadual Salmito Filho (PSB) a emitir a sua opinião na Assembleia Legislativa do Ceará. O parlamentar, que já foi secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, relembrou a época em que o Banco Central elevou a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, ao patamar de 14,25%.

Na avaliação de Salmito Filho, essa política de elevação desestimula e não atende ao que, na visão dele, realmente é importante: o acesso facilitado ao crédito. “Será que o mundo todo está errado e só quem está certo é essa política de juros altos do Brasil? Obviamente, não. O senador Cid está com toda razão, e se posiciona com esse espírito público defendendo quem trabalha e quem produz no Brasil. Quando você tem a Selic, que é a taxa referência para todas as demais taxas de juros da economia brasileira, elevada, você está desestimulando tanto quem produz quanto quem empreende”, afirmou.

Confira a declaração do deputado estadual sobre a alta nas taxas de juros:


Na prática, Salmito Filho detalhou um exemplo de como a elevação na taxa de juros do Banco Central pode causar prejuízos à economia. “O trabalhador que compra uma moto, uma carro, uma geladeira ou um fogão, por exemplo, dificilmente não compra parcelado. Se essas taxas de parcelamento forem muito altas, inviabiliza a renda dos trabalhadores, inclusive da classe média. Quem vai alavancar crédito para fazer investimento? Um dos vetores da política pública de desenvolvimento bem estruturada é exatamente o crédito barato. Para poder ter crédito acessível, não podemos ter uma taxa muito alta que é exatamente a taxa referência”, ponderou.

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