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Exercícios físicos têm a pior média de autocuidado em Fortaleza

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo jornal O POVO, revelou que os fortalezenses avaliam seus cuidados com a saúde com uma nota média de 7,3. O levantamento considerou seis hábitos: alimentação saudável, consultas médicas, exames preventivos, exercícios físicos, moderação no consumo de álcool e atividades antiestresse.

Os hábitos relacionados à alimentação saudável foram os mais bem avaliados, com média 7,5. Cerca de 42% dos participantes atribuíram notas 9 ou 10 para esse quesito. As mulheres se destacaram nesse aspecto, com média 7,6, enquanto os homens ficaram levemente abaixo, com 7,4.

Por outro lado, a prática de exercícios físicos recebeu a nota mais baixa entre os hábitos analisados, com média 6,9. Homens foram mais ativos, com média 7,2, em comparação às mulheres, que registraram 6,6. A faixa etária mais jovem, de 16 a 24 anos, apresentou maior adesão à prática esportiva, alcançando 7,5. A atividade física diminui durante a vida adulta, mas retoma certa frequência após os 60 anos, atingindo média 7,1 entre os idosos.

Exercícios físicos têm a pior média de autocuidado em Fortaleza
Foto: Reprodução

Os resultados também apontaram que o nível de escolaridade e a renda familiar são fatores determinantes no autocuidado. Pessoas com ensino superior deram as melhores notas, com destaque para a moderação no consumo de álcool (média 8,5) e atividades antiestresse (8,2). Quem tem renda superior a cinco salários mínimos também registrou médias altas, como 8,0 na avaliação geral dos cuidados.

Idosos, especialmente aqueles com 60 anos ou mais, são o grupo que mais valoriza o acompanhamento médico. A média para consultas preventivas foi de 7,9 nessa faixa etária, superando a de jovens entre 16 e 24 anos, que registraram 6,9. A renda também influenciou, com 7,7 para quem ganha mais de cinco salários mínimos e 7,0 para quem ganha até dois salários mínimos.

Entre os hábitos avaliados, as atividades ou hobbies para controle do estresse receberam a maior média geral, com 7,6. Metade dos entrevistados deu notas 9 ou 10 para esse aspecto. Homens (7,8) se mostraram mais engajados nesse tipo de prática do que mulheres (7,4). Jovens entre 16 e 24 anos foram o destaque, com média 8,1, enquanto adultos de 35 a 44 anos registraram a nota mais baixa, 7,1.

A moderação no consumo de bebidas alcoólicas também foi bem avaliada, com nota média de 7,4. Quase 58% dos participantes atribuíram notas 9 ou 10 para esse hábito. Novamente, mulheres se destacaram com uma média de 7,8, enquanto os homens registraram 6,8. A escolaridade trouxe uma diferença: pessoas com ensino superior marcaram 8,5, em comparação às 6,4 daqueles com nível fundamental.

O hábito de realizar exames preventivos alcançou média 7,3, com 46% dos entrevistados avaliando esse aspecto com notas entre 9 e 10. Assim como nas consultas médicas, as mulheres lideraram, com média de 7,8, em contraste com os homens, que marcaram 6,6. Idosos e pessoas com maior nível de escolaridade também se destacaram, com médias de 7,8 e 8,0, respectivamente.

Os resultados gerais mostram que o autocuidado é influenciado por diversos fatores, como idade, gênero, escolaridade e renda. De maneira geral, pessoas mais velhas, mais escolarizadas e com rendimentos mais altos avaliam seus hábitos de saúde com melhores notas.

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