O câncer de pele é comumente percebido em áreas expostas do corpo quando há mudanças no tamanho, forma ou cor das manchas. Contudo, quando essas lesões estão no couro cabeludo elas podem passar despercebidas, dificultando o diagnóstico precoce. Tumores na região do couro cabeludo geralmente são identificados tardiamente, o que pode diminuir as chances de tratamento eficaz.
O câncer não melanoma, o tipo mais agressivo dessa doença, é o que possui maior incidência no Brasil, representando uma grande parte dos novos casos estimados para o triênio 2023-2025, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Especialistas apontam que o câncer de pele, se diagnosticado precocemente, pode ser tratado com sucesso por meio de cirurgia, desde que não tenha se espalhado. Dessa forma, a rapidez no diagnóstico é fundamental, pois a região do couro cabeludo é altamente vascularizada e frequentemente exposta ao sol, fatores que podem contribuir para a rápida disseminação das células cancerígenas.
Além disso, as lesões nessa área estão sujeitas a constantes atritos, como durante a lavagem e escovação dos cabelos. Esse contato pode aumentar o risco de as manchas se tornarem lesões precoces para o câncer. Por essa razão, indivíduos com fototipo claro, histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, ou que já apresentaram lesões como queratoses actínicas, devem consultar um dermatologista com maior frequência.
O couro cabeludo, embora parcialmente protegido pelos fios de cabelo, também precisa de cuidados contra os danos causados pelos raios solares. Embora o cabelo funcione como uma barreira natural, quem tem cabelo ralo, fino ou é calvo precisa de proteção adicional, como o uso de chapéus ou bonés com tecidos que bloqueiam os raios UV. Além disso, especialistas enfatizam a importância do uso de protetor solar, principalmente em pessoas com pouca ou nenhuma cobertura capilar.
Produtos com FPS 30 ou superior, com proteção contra raios UVA, devem ser reaplicados regularmente a cada duas horas. Aqueles com cabelos mais espessos podem usar loções leave-in com proteção solar para garantir uma camada extra de defesa.
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