Nesta terça-feira (18/10) o ANCast recebeu o diretor, roteirista, ator e também atleta, Halder Gomes. Muito conhecido pelas suas produções regionais que promovem a cultura cearense, o artista revelou que sua maior inspiração para a composição de seus filmes é o cotidiano.
“O meu primeiro contato com o cinema foi num cineminha no interior nos anos 70 na minha infância, tal qual foi representado em ‘Cine Holliúdy’. ‘Shaolin do Sertão’ é um filme quase que belisca com uma coisa biográfica. O personagem do Aluísio Lee, que tinha a fita VHS, mas não tinha o videocassete, é um momento da minha vida que eu fui o Aluísio Lee”, comenta.

Halder também comenta a expansão dos seus trabalhos para além do Nordeste e a forma como o público se identifica com os seus personagens e histórias contadas. Para o diretor, os sentimentos são muito vastos, mas muitos deles são comuns independente do lugar que as pessoas estejam.
“Recentemente eu tive a oportunidade de apresentar o ‘Bem-vinda a Quixeramobim’ num festival em Paris, um local extremamente heterogêneo, tinha gente de todo lugar do mundo. Inclusive uma pessoa do Cazaquistão que se identificou demais com o filme, vários sentimentos que chegaram no coração dessa pessoa com uma sensação de saudosismo”, declara.
Torcedor apaixonado pelo Tricolor de Aço, o roteirista deixou também sua mensagem de parabéns ao clube pelos seus 104 anos e relembrou algumas referências ao time em seus filmes. Durante a entrevista, Halder anunciou também que, em breve, lançará mais alguns trabalhos que vão além da tradicional comédia e enveredam por outros gêneros.
Confira a entrevista completa: