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Falta de vacinas contra a Covid-19 afeta Fortaleza e Sobral

Os postos de saúde em Fortaleza e Sobral enfrentaram falta de vacinas contra a Covid-19 neste sábado (14/12). Na capital cearense, as unidades dos bairros São João do Tauape e Edson Queiroz estavam operando para a vacinação, mas os cidadãos não conseguiram ser imunizados.

Enquanto isso, em Sobral, a Secretaria Municipal de Saúde informou que os estoques de imunizantes também estão zerados. No entanto, um pedido de reposição já teria sido encaminhado ao Ministério da Saúde.

A situação, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza, depende diretamente do envio de novas doses pelo Governo Federal. Tânia Mara Coelho, secretária da Saúde do Ceará, afirmou durante entrevista ao programa Conexão Verdinha, da Rádio Verdinha FM 92.5, que a chegada de 72 mil doses destinadas às crianças estava prevista ainda para o último sábado.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que a próxima remessa será destinada à vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A distribuição dos imunizantes ocorrerá com base na população estimada nessa faixa etária.

Falta de vacinas contra a Covid-19 afeta Fortaleza e Sobral
Foto: Divulgação

Segundo a Sesa, as vacinas são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), que define os grupos prioritários com base em critérios técnicos. Entre eles, estudos epidemiológicos e dados sobre segurança e eficácia das vacinas.

O Ministério da Saúde, por sua vez, negou a existência de desabastecimento no Brasil. Em dezembro, o Ceará já teria recebido 44 mil doses de vacinas, incluindo 15 mil distribuídas apenas nesta semana. A pasta destacou que realiza envios mensais aos estados, que são responsáveis por distribuir as doses aos municípios.

Grupos Prioritários

  • Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Gestantes e puérperas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Indivíduos com comorbidades ou imunocomprometidos;
  • Pessoas que vivem em instituições de longa permanência;
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Pessoas privadas de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas;
  • Funcionários do sistema prisional.

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