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Fecomércio aponta endividamento em queda em Fortaleza

Uma pesquisa da Fecomércio Ceará, realizada através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), traz informações sobre os consumidores de Fortaleza. Os dados, revelados nesta terça-feira (18/03), mostram sinais de recuperação, com a redução do endividamento e um otimismo crescente, apesar de uma leve queda na confiança do consumidor.

O levantamento revelou que 67,9% dos fortalezenses possuem algum tipo de dívida, representando uma redução de 2,9 pontos percentuais em comparação a fevereiro, quando o índice era de 70,8%. Este é o nível mais baixo registrado desde dezembro de 2020, quando o percentual ficou em 65,2%.

Em relação ao número de consumidores com contas em atraso, houve um aumento de 18% para 19%. O desequilíbrio financeiro continua sendo o principal motivo para o não pagamento das dívidas (56,8%), seguido pela priorização de outros gastos (37,7%).

Fecomércio aponta endividamento em queda em Fortaleza
Foto: Mikhail Nilov/Pexels

Em média, os consumidores destinam 43,9% da sua renda mensal para o pagamento de dívidas, com um valor médio de endividamento de R$ 1.840 e um prazo estimado para quitação de oito meses. O cartão de crédito segue como o principal responsável pela inadimplência (82,4%), com financiamentos bancários (13,3%) e empréstimos pessoais (11,2%) completando a lista.

A pesquisa também traçou o perfil do endividados. Em sua maioria, são mulheres (68,3%), pessoas acima de 35 anos (69,5%) e consumidores com renda de até cinco salários-mínimos (69,0%).

Confiança do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve uma leve queda de 4,9% em março. Essa diminuição reflete uma percepção mais negativa sobre o presente e uma redução nas expectativas futuras. Apesar disso, a maioria dos consumidores continua otimista.

Um total de 68,3% dos entrevistados acredita que sua situação financeira está melhor do que no ano passado e 77,9% esperam uma melhoria ainda maior nos próximos meses. Além disso, 55,4% têm uma visão positiva sobre a economia nacional, impulsionados pela expectativa de crescimento do PIB e por melhorias no mercado de trabalho.

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