O deputado estadual Filipe Mota (União Brasil) comentou, nesta terça-feira (27), sobre a fusão entre União Brasil e Progressistas, que deu origem ao União Progressista. Segundo o parlamentar, a definição do posicionamento político da nova sigla no Ceará dependerá diretamente das diretrizes nacionais.
“Desde fevereiro venho dizendo que, diante da polarização entre extrema-direita e extrema-esquerda, os partidos de centro precisariam conversar em nível nacional. Aqui nos estados, teremos que seguir as determinações que forem definidas lá em cima”, afirmou.
Para Mota, a expectativa é de que a fusão fortaleça a oposição no Ceará. O deputado acredita que a nova legenda, junto a outras siglas de centro e centro-direita, poderá construir uma candidatura competitiva no Estado.
Ele destacou que, em encontro realizado em Brasília, observou um alinhamento do União Progressista ao campo da centro-direita, o que, segundo ele, representa esperança para o futuro da sigla no Ceará.
“Se, por acaso, o partido fosse para o campo da centro-esquerda, eu, Filipe Mota, teria que procurar outra sigla, porque não estaria alinhado. Mas estou convicto de que o União Progressista nacional ficará na centro-direita, e os estados terão que seguir essa linha”, ressaltou.
O parlamentar defendeu que a definição precisa ocorrer rapidamente, ainda em agosto, para garantir a construção das chapas proporcionais.
“Insegurança não é boa nem para um lado, nem para o outro. O partido não pode ficar sem rumo. Já há muita gente querendo vir para o União Progressista, mas é fundamental que tenhamos clareza do posicionamento para trabalhar com humildade e agregar o máximo possível”, completou.
Ver essa foto no Instagram
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.