Entre os dias 8 e 10 de agosto, o distrito do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, recebe o Festival das Gaivotas. O evento gratuito integra as ações do Projeto Aves Migratórias, desenvolvido pela ONG Aquasis em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. A programação une cultura, educação ambiental e preservação da biodiversidade, com foco na valorização das comunidades tradicionais e na conservação das aves migratórias.
Durante os três dias, o festival contará com apresentações artísticas, oficinas de arte-educação, feira de gastronomia e artesanato, além de atividades voltadas à sensibilização ambiental, envolvendo moradores e visitantes. A cerimônia de abertura ocorre no dia 8 de agosto, às 18h, na Arena dos Pescadores, na Praia do Pecém, com exibições culturais e início das feiras temáticas.
No dia seguinte, a programação tem início às 6h com uma passarinhada na Lagoa Prejubaca, reunindo moradores do entorno para a observação de aves e reconhecimento da biodiversidade regional. Em seguida, haverá uma roda de conversa sobre saberes tradicionais e visita guiada ao Jardim Botânico do Pecém, conduzida por Jeanete Rocha, secretária executiva do espaço, acompanhada de um café da manhã regional.
À tarde, a partir das 14h, a marisqueira Chiquinha ministra a Oficina de Bordado, seguida por ações educativas como oficinas e limpeza de praia em parceria com o grupo Maré Alta e o projeto Brigada da Natureza, da própria Aquasis. Às 17h, o Coco do Pecém assume o palco com expressões artísticas populares, e, às 18h, a comunidade participa de um luau com peixe assado na brasa e roda de fogueira.
O encerramento do festival será no sábado (10/08), com atividades que começam às 5h30 com um treino do grupo “Nopace Que Der”. Após, será feita a tradicional Regata do Pecém, reunindo pescadores e moradores em celebração à cultura marítima da região.
Para Felipe Braga, coordenador de Educação Socioambiental do Projeto Aves Migratórias, eventos como este estimulam o senso de pertencimento e a valorização do território. “Essa região é uma das mais importantes do Ceará para as aves, principalmente o trinta-réis-róseo ameaçado de extinção, e queremos que as pessoas conheçam a história, a relação que os pescadores e marisqueiras mantêm com as espécies e a importância de conservar esse território”, pontuou.
Jeanete Rocha, secretária executiva de Meio Ambiente e Urbanismo, destaca o papel das parcerias institucionais no fortalecimento da educação ambiental. “Elas aproximam a comunidade do meio ambiente, promovendo a Educação Ambiental de forma divertida e envolvente, conectando as pessoas ao seu entorno, criando momentos que enriquecem culturalmente e ambientalmente a região, tornando-a mais consciente e sustentável”, comentou.
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